Friday 20 June 2008

Vida de sysadmin é phoda!

Eu sabia que a vida de sys-admin não era fácil, ainda mais tendo problemas com a língua. Mas tem horas que da vontade de desaparecer.

Um dia q parecia que seria tranquilo, começou com o chefe do suporte dizendo que não estava recebendo e-mails da lista "tripreport". Nunca conversei com meu chefe sobre como ele configurou o mailman[MLM], assim, virei para o usuário e disse "não faço idéia do que fazer". Simples assim.

Enquanto assimilava o choque, outro chegou reclamando que o acrobat professional dele tinha parado de funcionar. Como sempre o usuário não fez nada e de repente o programa parou de funcionar. Fui dar uma olhada no computador do cara. Ai que desgosto. Aquela configuração que o cara mantém por anos, juntando todo tipo de lixo que se vai instalando ao longo da vida.

Enquanto tentava acertar o Adobe, um usuário veio dizendo que a máquina dele tinha morrido. Não estava dando boot, que a tela estava preta, etc. Pânico total. Deixei o Acrobat fazendo uma auto-reparação e fui ver o que estava acontecendo. No final das contas não era nada de mais.

Voltando ao Acrobat. O problema era que durante a conversão do documento Office, o Acrobat dava uma mensagem dizendo que não tinha achado a impressora PDF e precisa ser reinstalado. Após duas reinstalações do Adobe e algumas horas, chegou a hora de procurar no google pela mensagem de erro. Meu colega assumiu o comando e fui fazer a pesquisa. O resultado foi um "technote" da Adobe com 15 possiblidades de solução do problema. No final ele resolveu o problema usando uma combinação linear de algumas das soluções.


Com isso pude voltar a lutar com o download do RHEL Workstation, já que a versão server não aceitou a licença que veio em outra máquina e como vai para o pessoal de "testing", eles não precisam de nada da versão server mesmo. O problema é que a máquina é velhinha e só lê CD, ou seja, fazer o download de 6 CDs a velocidade de modem. Isso vai tomar alguns dias. Detalhe, eu passei a semana passada fazendo o download dos 5 CDs da versão server.

Enquanto começei a instalação da máquina que vai para a gerente de licenças, o computador dela esta para morrer e é quase urgente substituir a máquina. Estive tentando com um que funcinava muito bem com Linux, mas não teve jeito de fazer o Windows XP funcionar. Após o primeiro boot, vinha a tela azul de erro fatal. Agora parece que vai dar certo.

Paralelamente estou acabando de instalar o Windows XP 64bit num laptop Precision M4300. A máquina estava praticamente pronta com o XP origianal e OpenSuse 10.2 64bit. Em geral configuramos as máquinas com dual-boot. E tem um certo trabalho em deixar os dois OS, diversos programas para instalar, configurar os clientes de backup e e-mail. Quando chefe da seção de Suporte, o mesmo do mailman, mudou de idéia e pediu que fosse apenas Windows XP 64, nada de dual-boot. O duro é ter que fazer o download de todos os drivers, para começar a preparar a máquina outra vez.

Como diria o velho sábio "rapadura é doce, mas não é mole não!"

[MLM] http://www.list.org/

Tuesday 17 June 2008

Xul ou wxPython?

Tenho sofrido de uma dúvida cruel, não sei se me dedico a aprender XUL[1] ou wxPython[2]. Na verdade é um sofrimento inútil porque não sou desenvolvedor de verdade, apenas um entusiasta. Mas um aficcionado por tecnologia.

Desde que vi o Songbird[3], me apaixonei pelo XUL. Achei a idéia tão fascinante, tão inspiradora, tão moderna, tão tudo, que para passou a representar o modelo de como se desenvolver uma aplicação. Em primeiro lugar pela fundação, que me parece bem sólida, ainda que a tecnologia seja nova. E se é verdade que o futuro está na Internet, algo na linha dessa tal "Internet 2.0", então porque não já usar como base um browser? Ou melhor o motor do browser, e não é disso que vou precisar? O problema é que me parece um tanto difícil de programar, mas com a ajuda do XUL Explorer[4], talvez fique tudo mais fácil.

A minha dúvida quanto ao wxPython é, em primeiro lugar, porque comprei um livro disso há tempos e tenho uma dó de abandona-lo. O wxpython é tão cross-platform quanto o XUL, mas não tem o mesmo "sexy appeal". Eu diria até que o wxPython é um código mais maduro e com mais recursos.

O problema real é que não tenho nada que fazer com isso e assim fico nessa dúvida atróz. Fico pensando em vários projetinhos como desculpa para aprender essas coisas, por exemplo:
  • Uma interface para os vários repositórios de dados que temos que lidar no escritório: LDAP, NIS/NIS+, sistema de telefone, etc. Embora haja uma lenda que tudo será concentrado no LDAP.
  • Uma interface descente para o Nagios e com integração ao Ganglia.
  • Uma interface alternativa ao Skype.
  • Implementar uma espécie de Google Picassa que seria realmente independente de plataforma.
Bom, enfim, de repente da para fazer um monte de coisas. Agora é só sentar e fazer!

Eu já ficaria satisfeito de fazer o meu sistema de contabilidade pessoal, com interface ao Google Spreadsheet.

Eu vou pensando...

[1] http://www.mozilla.org/projects/xul/
[2] http://www.wxpython.org/
[3] http://getsongbird.com/
[4] http://developer.mozilla.org/en/docs/XUL_Explorer

Saturday 14 June 2008

Back office em Linux

Estou para começar um free-lancer que pode ser muito interessante: back office em Linux para pequenos e médios negócios.

O trabalho vai ser em um pequeno escritório de arquitetura, mas pode ser facilmente implementado em escritórios de advocacia, consultórios médicos, etc.

Para falar a verdade o conceito de "back office" é um tanto nebuloso para mim. Pelo que entendi é tudo que não roda no cliente local - que em geral vai ser um computador com Windows.

A primeira parte é implementar autenticação usando Samba. Primeiro cria-se um PDC, isto é, um primary domain controler no qual os clientes windows vão se autenticar.

Depois a idéia é configurar um servidor LDAP para compartilhar contatos e coisas do tipo, por exemplo o address book do cliente de e-mail, que no caso vai ser o Thunderbird.

O ponto é que LDAP é apenas o protocolo de comunicação e não armazenamento. Ou seja, vai ser necessário primeiro configurar um banco de dados, que para mim seria Postgresql 8.3.

Depois, quem sabe, configurar a VPN para interligar o escritório de Manchester.

Bom, mas vamos ver no que da tudo isso.