Hoje tem a noticia que o presidente fanfarrao voltou atras e permitiu (leia-se mandou) a ministra da Casa Civil a ajudar os candidatos do PT na campanha municipal[1].
Esse é o PT, onde o Estado deve estar a serviço do partido. Tudo sem o menor constrangimento, na maior cara-de-pau.
Eu fico doente com esse tipo de notícia.
[1] http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac214758,0.htm
Thursday, 31 July 2008
Friday, 20 June 2008
Vida de sysadmin é phoda!
Eu sabia que a vida de sys-admin não era fácil, ainda mais tendo problemas com a língua. Mas tem horas que da vontade de desaparecer.
Um dia q parecia que seria tranquilo, começou com o chefe do suporte dizendo que não estava recebendo e-mails da lista "tripreport". Nunca conversei com meu chefe sobre como ele configurou o mailman[MLM], assim, virei para o usuário e disse "não faço idéia do que fazer". Simples assim.
Enquanto assimilava o choque, outro chegou reclamando que o acrobat professional dele tinha parado de funcionar. Como sempre o usuário não fez nada e de repente o programa parou de funcionar. Fui dar uma olhada no computador do cara. Ai que desgosto. Aquela configuração que o cara mantém por anos, juntando todo tipo de lixo que se vai instalando ao longo da vida.
Enquanto tentava acertar o Adobe, um usuário veio dizendo que a máquina dele tinha morrido. Não estava dando boot, que a tela estava preta, etc. Pânico total. Deixei o Acrobat fazendo uma auto-reparação e fui ver o que estava acontecendo. No final das contas não era nada de mais.
Voltando ao Acrobat. O problema era que durante a conversão do documento Office, o Acrobat dava uma mensagem dizendo que não tinha achado a impressora PDF e precisa ser reinstalado. Após duas reinstalações do Adobe e algumas horas, chegou a hora de procurar no google pela mensagem de erro. Meu colega assumiu o comando e fui fazer a pesquisa. O resultado foi um "technote" da Adobe com 15 possiblidades de solução do problema. No final ele resolveu o problema usando uma combinação linear de algumas das soluções.
Com isso pude voltar a lutar com o download do RHEL Workstation, já que a versão server não aceitou a licença que veio em outra máquina e como vai para o pessoal de "testing", eles não precisam de nada da versão server mesmo. O problema é que a máquina é velhinha e só lê CD, ou seja, fazer o download de 6 CDs a velocidade de modem. Isso vai tomar alguns dias. Detalhe, eu passei a semana passada fazendo o download dos 5 CDs da versão server.
Enquanto começei a instalação da máquina que vai para a gerente de licenças, o computador dela esta para morrer e é quase urgente substituir a máquina. Estive tentando com um que funcinava muito bem com Linux, mas não teve jeito de fazer o Windows XP funcionar. Após o primeiro boot, vinha a tela azul de erro fatal. Agora parece que vai dar certo.
Paralelamente estou acabando de instalar o Windows XP 64bit num laptop Precision M4300. A máquina estava praticamente pronta com o XP origianal e OpenSuse 10.2 64bit. Em geral configuramos as máquinas com dual-boot. E tem um certo trabalho em deixar os dois OS, diversos programas para instalar, configurar os clientes de backup e e-mail. Quando chefe da seção de Suporte, o mesmo do mailman, mudou de idéia e pediu que fosse apenas Windows XP 64, nada de dual-boot. O duro é ter que fazer o download de todos os drivers, para começar a preparar a máquina outra vez.
Como diria o velho sábio "rapadura é doce, mas não é mole não!"
[MLM] http://www.list.org/
Um dia q parecia que seria tranquilo, começou com o chefe do suporte dizendo que não estava recebendo e-mails da lista "tripreport". Nunca conversei com meu chefe sobre como ele configurou o mailman[MLM], assim, virei para o usuário e disse "não faço idéia do que fazer". Simples assim.
Enquanto assimilava o choque, outro chegou reclamando que o acrobat professional dele tinha parado de funcionar. Como sempre o usuário não fez nada e de repente o programa parou de funcionar. Fui dar uma olhada no computador do cara. Ai que desgosto. Aquela configuração que o cara mantém por anos, juntando todo tipo de lixo que se vai instalando ao longo da vida.
Enquanto tentava acertar o Adobe, um usuário veio dizendo que a máquina dele tinha morrido. Não estava dando boot, que a tela estava preta, etc. Pânico total. Deixei o Acrobat fazendo uma auto-reparação e fui ver o que estava acontecendo. No final das contas não era nada de mais.
Voltando ao Acrobat. O problema era que durante a conversão do documento Office, o Acrobat dava uma mensagem dizendo que não tinha achado a impressora PDF e precisa ser reinstalado. Após duas reinstalações do Adobe e algumas horas, chegou a hora de procurar no google pela mensagem de erro. Meu colega assumiu o comando e fui fazer a pesquisa. O resultado foi um "technote" da Adobe com 15 possiblidades de solução do problema. No final ele resolveu o problema usando uma combinação linear de algumas das soluções.
Com isso pude voltar a lutar com o download do RHEL Workstation, já que a versão server não aceitou a licença que veio em outra máquina e como vai para o pessoal de "testing", eles não precisam de nada da versão server mesmo. O problema é que a máquina é velhinha e só lê CD, ou seja, fazer o download de 6 CDs a velocidade de modem. Isso vai tomar alguns dias. Detalhe, eu passei a semana passada fazendo o download dos 5 CDs da versão server.
Enquanto começei a instalação da máquina que vai para a gerente de licenças, o computador dela esta para morrer e é quase urgente substituir a máquina. Estive tentando com um que funcinava muito bem com Linux, mas não teve jeito de fazer o Windows XP funcionar. Após o primeiro boot, vinha a tela azul de erro fatal. Agora parece que vai dar certo.
Paralelamente estou acabando de instalar o Windows XP 64bit num laptop Precision M4300. A máquina estava praticamente pronta com o XP origianal e OpenSuse 10.2 64bit. Em geral configuramos as máquinas com dual-boot. E tem um certo trabalho em deixar os dois OS, diversos programas para instalar, configurar os clientes de backup e e-mail. Quando chefe da seção de Suporte, o mesmo do mailman, mudou de idéia e pediu que fosse apenas Windows XP 64, nada de dual-boot. O duro é ter que fazer o download de todos os drivers, para começar a preparar a máquina outra vez.
Como diria o velho sábio "rapadura é doce, mas não é mole não!"
[MLM] http://www.list.org/
Tuesday, 17 June 2008
Xul ou wxPython?
Tenho sofrido de uma dúvida cruel, não sei se me dedico a aprender XUL[1] ou wxPython[2]. Na verdade é um sofrimento inútil porque não sou desenvolvedor de verdade, apenas um entusiasta. Mas um aficcionado por tecnologia.
Desde que vi o Songbird[3], me apaixonei pelo XUL. Achei a idéia tão fascinante, tão inspiradora, tão moderna, tão tudo, que para passou a representar o modelo de como se desenvolver uma aplicação. Em primeiro lugar pela fundação, que me parece bem sólida, ainda que a tecnologia seja nova. E se é verdade que o futuro está na Internet, algo na linha dessa tal "Internet 2.0", então porque não já usar como base um browser? Ou melhor o motor do browser, e não é disso que vou precisar? O problema é que me parece um tanto difícil de programar, mas com a ajuda do XUL Explorer[4], talvez fique tudo mais fácil.
A minha dúvida quanto ao wxPython é, em primeiro lugar, porque comprei um livro disso há tempos e tenho uma dó de abandona-lo. O wxpython é tão cross-platform quanto o XUL, mas não tem o mesmo "sexy appeal". Eu diria até que o wxPython é um código mais maduro e com mais recursos.
O problema real é que não tenho nada que fazer com isso e assim fico nessa dúvida atróz. Fico pensando em vários projetinhos como desculpa para aprender essas coisas, por exemplo:
Eu já ficaria satisfeito de fazer o meu sistema de contabilidade pessoal, com interface ao Google Spreadsheet.
Eu vou pensando...
[1] http://www.mozilla.org/projects/xul/
[2] http://www.wxpython.org/
[3] http://getsongbird.com/
[4] http://developer.mozilla.org/en/docs/XUL_Explorer
Desde que vi o Songbird[3], me apaixonei pelo XUL. Achei a idéia tão fascinante, tão inspiradora, tão moderna, tão tudo, que para passou a representar o modelo de como se desenvolver uma aplicação. Em primeiro lugar pela fundação, que me parece bem sólida, ainda que a tecnologia seja nova. E se é verdade que o futuro está na Internet, algo na linha dessa tal "Internet 2.0", então porque não já usar como base um browser? Ou melhor o motor do browser, e não é disso que vou precisar? O problema é que me parece um tanto difícil de programar, mas com a ajuda do XUL Explorer[4], talvez fique tudo mais fácil.
A minha dúvida quanto ao wxPython é, em primeiro lugar, porque comprei um livro disso há tempos e tenho uma dó de abandona-lo. O wxpython é tão cross-platform quanto o XUL, mas não tem o mesmo "sexy appeal". Eu diria até que o wxPython é um código mais maduro e com mais recursos.
O problema real é que não tenho nada que fazer com isso e assim fico nessa dúvida atróz. Fico pensando em vários projetinhos como desculpa para aprender essas coisas, por exemplo:
- Uma interface para os vários repositórios de dados que temos que lidar no escritório: LDAP, NIS/NIS+, sistema de telefone, etc. Embora haja uma lenda que tudo será concentrado no LDAP.
- Uma interface descente para o Nagios e com integração ao Ganglia.
- Uma interface alternativa ao Skype.
- Implementar uma espécie de Google Picassa que seria realmente independente de plataforma.
Eu já ficaria satisfeito de fazer o meu sistema de contabilidade pessoal, com interface ao Google Spreadsheet.
Eu vou pensando...
[1] http://www.mozilla.org/projects/xul/
[2] http://www.wxpython.org/
[3] http://getsongbird.com/
[4] http://developer.mozilla.org/en/docs/XUL_Explorer
Saturday, 14 June 2008
Back office em Linux
Estou para começar um free-lancer que pode ser muito interessante: back office em Linux para pequenos e médios negócios.
O trabalho vai ser em um pequeno escritório de arquitetura, mas pode ser facilmente implementado em escritórios de advocacia, consultórios médicos, etc.
Para falar a verdade o conceito de "back office" é um tanto nebuloso para mim. Pelo que entendi é tudo que não roda no cliente local - que em geral vai ser um computador com Windows.
A primeira parte é implementar autenticação usando Samba. Primeiro cria-se um PDC, isto é, um primary domain controler no qual os clientes windows vão se autenticar.
Depois a idéia é configurar um servidor LDAP para compartilhar contatos e coisas do tipo, por exemplo o address book do cliente de e-mail, que no caso vai ser o Thunderbird.
O ponto é que LDAP é apenas o protocolo de comunicação e não armazenamento. Ou seja, vai ser necessário primeiro configurar um banco de dados, que para mim seria Postgresql 8.3.
Depois, quem sabe, configurar a VPN para interligar o escritório de Manchester.
Bom, mas vamos ver no que da tudo isso.
O trabalho vai ser em um pequeno escritório de arquitetura, mas pode ser facilmente implementado em escritórios de advocacia, consultórios médicos, etc.
Para falar a verdade o conceito de "back office" é um tanto nebuloso para mim. Pelo que entendi é tudo que não roda no cliente local - que em geral vai ser um computador com Windows.
A primeira parte é implementar autenticação usando Samba. Primeiro cria-se um PDC, isto é, um primary domain controler no qual os clientes windows vão se autenticar.
Depois a idéia é configurar um servidor LDAP para compartilhar contatos e coisas do tipo, por exemplo o address book do cliente de e-mail, que no caso vai ser o Thunderbird.
O ponto é que LDAP é apenas o protocolo de comunicação e não armazenamento. Ou seja, vai ser necessário primeiro configurar um banco de dados, que para mim seria Postgresql 8.3.
Depois, quem sabe, configurar a VPN para interligar o escritório de Manchester.
Bom, mas vamos ver no que da tudo isso.
Friday, 16 May 2008
Concentração de renda no Brasil
Hoje tem uma matéria no Estadão sobre um estudo do IPEA mostrando o tamanho da desiguildade de renda no Brasil[1]. É difícil imaginar uma sociedade mais dividida que a brasileira. Na minha opnião isso enterra qualquer possibilidade de acreditar no Brasil como um país de com um futuro melhor. E porque vamos continuar sendo a mesma coisa de sempre, só um pouco pior.
A desigualdade de renda está na raíz da violência que torna a vida em qualquer cidade brasileira próximo do impossível. E aquele presidente fanfarrão fala alguma coisa sobre isso? Qual o empenho para uma reforma tributária que diminua essa calamidade?
Mas o grosso da população é semi-analfabeta, na melhor hipóteses, e nunca vai tomar conhecimento de um estudo como esse. O "Fala-Fácil" fica distribuindo uma esmola e mantendo seu curral eleitoral, como os velhos coronéis sempre fizeram. Essa é a política Lulista, transformar o Brasil num enorme curral eleitoral.
[1] http://www.estadao.com.br/economia/not_eco173284,0.htm
A desigualdade de renda está na raíz da violência que torna a vida em qualquer cidade brasileira próximo do impossível. E aquele presidente fanfarrão fala alguma coisa sobre isso? Qual o empenho para uma reforma tributária que diminua essa calamidade?
Mas o grosso da população é semi-analfabeta, na melhor hipóteses, e nunca vai tomar conhecimento de um estudo como esse. O "Fala-Fácil" fica distribuindo uma esmola e mantendo seu curral eleitoral, como os velhos coronéis sempre fizeram. Essa é a política Lulista, transformar o Brasil num enorme curral eleitoral.
[1] http://www.estadao.com.br/economia/not_eco173284,0.htm
Monday, 12 May 2008
Relação entre o tamanho do gabinete e a eficiência governamental
Hoje foi publicado no site slashdot uma notícia sobre um estudo relacionando a eficiência da máquina administrativa com o número de ministros[SLASH01]. Achei a idéia desse estudo interessantíssima e alguém precisa mostrar isso ao Lula.
Um ministério com 40 pastas é algo além da compreensão - não foi feito para funcionar. Na verdade não precisa funcionar, pois basta continuar exportanto matéria prima básica que tudo vai indo bem. Ou basta manter a taxa de juros nas alturas. No Financial Times saiu uma matéria com a chamada "Congresso parado não afeta Lula sortudo"[BBC01]. Essa chamada resume muito bem o governo Lula: sorte, pura e simples sorte.
A matéria chama a atenção para o crescimento dos gastos públicos, que o congresso não tem feito a sua parte, e coisas do tipo. Ou seja. "O milagre brasileiro" continua sendo baseado em uma situação internacional favorável, não em uma economia sólida.
Justiça ainda vai ser feita. A história há de registrar esse governo como o mais corrupto, mais safado, mais nocivo, mais sortudo da história recente do Brasil.
[SLASH01] http://news.slashdot.org/article.pl?sid=08/05/11/2026230&from=rss
[BBC01] http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080512_lulasortudopress_fp.shtml
Um ministério com 40 pastas é algo além da compreensão - não foi feito para funcionar. Na verdade não precisa funcionar, pois basta continuar exportanto matéria prima básica que tudo vai indo bem. Ou basta manter a taxa de juros nas alturas. No Financial Times saiu uma matéria com a chamada "Congresso parado não afeta Lula sortudo"[BBC01]. Essa chamada resume muito bem o governo Lula: sorte, pura e simples sorte.
A matéria chama a atenção para o crescimento dos gastos públicos, que o congresso não tem feito a sua parte, e coisas do tipo. Ou seja. "O milagre brasileiro" continua sendo baseado em uma situação internacional favorável, não em uma economia sólida.
Justiça ainda vai ser feita. A história há de registrar esse governo como o mais corrupto, mais safado, mais nocivo, mais sortudo da história recente do Brasil.
[SLASH01] http://news.slashdot.org/article.pl?sid=08/05/11/2026230&from=rss
[BBC01] http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080512_lulasortudopress_fp.shtml
Wednesday, 30 April 2008
Milagre Brasileiro 2.0
O Brasil foi colocado num grupo de paises chamado de BRIC - Brasil, Russia, India e China[BBC]. Os investidores internacionais acreditam que esse grupo de paises será o mesmo que os Tigres Ásiaticos foram. Cada vez que vejo esse entusiamos, que beira a histeria, com relação a economia brasileira eu fico deprimido. O que me deprime é não conseguir me empolgar com essa história toda. Eu queria achar que dessa vez o Brasa vai para a frente, que finalmente vamos deixar de ser o país do futuro para se tornar uma realidade. Eu queria, mas não consigo.A razão da minha desconfiança é que essa prosperidade toda não é partilhada pela sociedade, pelo contrário, vindo do mercado financeiro, ou grandes grupos, a riqueza fica concentrada. E essa é a assinatura do subdesenvolvimento - concentração de renda. Não estou dizendo que a culpa é dos capitalistas, muito pelo contrário, eles estão fazendo a parte deles - mais capital. E muito bem diga-se de passagem.
O culpado é o governo ou a sociedade ou ambos. Sempre ouvi dizer que os fatores que engessavam a economia brasileira eram:
- Dívida do setor público.
- Legislação trabalhista fora da realidade.
- Sistema tributário esquizofrênico.
- Infraestrutra em frangalhos.
- Baixíssima escolaridade da mão de obra.
- Corrupção endêmica.
- Provavelmente muitos outros.
Durante os anos 70, o Brasil apresentou um crescimento muito acelerado que lá pelas tantas acabou e depois veio a ressaca, duas décadas de crescimento pífio. A gente já viu esse filme antes. É uma onda. Mas mostra uma coisa importante: até hoje, mesmo depois de 500 anos, o Brasil ainda continua sendo um exportador de bens primários.
Todo país que tem alguma riqueza natural está mesma onda que o Brasil. Outro dia esta lendo uma reportagem que lá pelas tantas comparava o Brasil ao Peru. Nesse momento eu tive um choque. Se estamos sendo comparado ao Peru a coisa é pior do que eu poderia imaginar. Pela minha cabeça passaram algumas comparações que já foram feitas com o Brasil.
Dizia-se que o Brasil era a Belindia: uma mistura de Bélgica com India - a parte miserável. Mas a India hoje está inserida fortemente no setor de serviços e informática. O Brasil nunca conseguiu criar a sua marca, a marca Brasil. Sem falar nos grupos industriais fortes como Mittal ou Tata, que comprou as marcas Jaguar e Land Rover. Nos anos 60 o Brasil e a Coréia do Sul estam na mesma situação e onde esta a Coréia hoje? Lá na frente. Usamos celulares e outros aparelhos elétro-eletrônicos Samsung, LG, etc. Na rua tem carros Hyundai e Kia, e até onde sei o Brasil só fez a Brasilia e Gurgel. Não tenho certeza se já tiveram a ousadia de comparar o Brasil com a China em algum momento, mas se sim, vamos aos fatos. Ainda que a China seja uma bomba relógio ambiental e social, o Brasil nunca chegou perto de ser motor da economia mundial. O meu medo é claro: há a chance de alguma dia o Peru olhar para o Brasil pelo retrovisor. Eu espero não estar mais vivo quando isso acontecer.
A moral da história é que a economia esta bem porque a China está bem, e não porque resolvemos o nossos problemas.
O que me deixa mais puto é ver o Lula posando de heroi. Ver aquele pessoa sorrindo e dizendo que nunca na história brasileira houve algo semelhante faz as minhas vísceras ferver. Mas esso assunto fica para uma próxima vez...
[BBC] http://news.bbc.co.uk/2/hi/business/7371984.stm
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