Tuesday, 26 February 2013

LG compra WebOS, por que a Sony não fez isso?

Acho que a LG fez uma excelente aquisição ao comprar o webOS da HP e me pergunto por que a Sony não fez isso? Acho muito curioso que a Sony insista em ser uma empresa de hardware. O anuncio do PS4 colocou muita enfase no aspecto "social," no entento acho que a Sony tinha que ter o seu próprio OS, alge que desse a eles a chance de criar uma plataforma própria.

Acho que a Apple mostrou o caminho, uma linha de produtos muito boa- que a Sony tem, integrado ao software e um serviço. Acho que a Sony tem todos os elementos mas falta uma visão coesa. A Playstation Network poderia ser o iTunes da Sony, com webOS rodando em todos os dispositivos, exceto computadores porque até ter uma "Office" não dá para deixar o Windows. Mas ainda poderia haver experimentos tipo Chomebook, com um Vaio rodando exclusivamente webOS e considerendo que o PS4 vai ser uma PC, seria possivel ter praticamente o mesmo sistema operacional rodando em toda linha de dispositivos.

Monday, 24 December 2012

Pagar para acessar o Estadão??

Hoje tive uma supresa desagrável ao acessar o site do Estadão: um janela pedindo que eu me cadastrasse para continuar tendo acesso as matérias do jornal. Por um momento pensei que se tratasse de algo exclusivo para tablets tipo iPad. Fui conferir do meu computador e para minha surpresa, a mesma janela pipocou!

Não tive outra saída se não apagar o Estadão do meu bookmark. Isso me deixou chateado porque o site do Estadão é minha janela para o Brasil. Tudo que sei do país vem por este site. Especialmente a parte de "opinião". Apesar de gostar muito do jornal, o site sempre deixou muito a desejar em termos de organização, a quantidade de anuncios, refresh da página, aquela coisa horrível no topo da página de econômia com informações das bolsas de valores e outras coisas mais. De todos a pior parte é de longe a poluição visual pelos anuncios. O site só se torna usável, legível, palatável, depois de se instalar o plugin "adblock" no Firefox. O Safari tem, além do plugin, o "reader" que ajuda a minimizar o problema ainda mais. Dos outros navegadores eu não sei porque não uso.

Não consegui entender o propósito do cadastro. A página de informações diz que é para entender melhor o perfil dos usuários, mas isso é meio difícil de engulir. Porque a mesma página diz que as informações no cadastro não serão vendidas ou compartilhadas, então para que o cadastro? Só se for para oferecer um pacote de assinatura diferenciado. Mas isso me parece muito trabalho para o número de assinaturas que possa gerar. Não consigo imaginar muitas pessoas assinando a versão digital do jornal. Como um complemento da versão impressa pode ser, mas só pelo conteúdo digital não. Até porque o site é ruim. Então teria que ser uma versão espetacular para iPad.

Uma coisa que também me supreendeu foi não saber que isso seria implementado. Acessava o jornal todos os dias e não me lembro de ver nenhum anuncio sobre a mudança. Isso me deixou decepcionado. Vamos ver no que vai dar. Mas eu só vou saber se sair em outro site. Boa sorte para o Estadão.

Saturday, 22 December 2012

Testando iPad apps do Blogger

Faz tempo que tenho pensado em ressuciatar esse blog. Mas acho que nunca sobra tempo, ou sempre tenho outra prioridade. No momento é a carta de direção. Mas deve, espero, acabar no mês de Janeiro.

Outra coisa que me incomoda é a idéia de misturar texto de coisas em geral com coisas de computação, ou mesmo se devo escrever em Inglês ou Português.

Hoje eu instalei a app para iPad e até agora tudo bem. Pelo jeito não tem como editar direto em HTML. Mas isso não é o fim do mundo. No modo "landscape," o teclado funciona bem e depois que a gente se acostuma é quase como um computador normal. O iPad é um dispositvo fantástico, coisa de genio mesmo. Não é a toa que até hoje não existe um concorrente a altura. Tem tentativas, mas nada que se compare de verdade. Quanto mais eu uso, mais eu gosto.

Wednesday, 7 November 2012

Change Fedora 17 "runlevel 3" and Installing "Django"

Changing Fedora 17 to start in "run level 3", full multi use without X:

ln -fs /lib/systemd/system/multi-user.target \
  /etc/systemd/system/default.target

After this installing "django":

[mgarcia@volga ~]$  sudo yum install Django.noarch

Saturday, 5 November 2011

Quando o sistema esta pronto?

Hoje recebemos um e-mail do cliente dizendo que apesar de ter assinado o documento dizendo que o sistema estava pronto, ele disse que aquilo tinha sido mais por questões políticas que qualquer outra coisa. Afinal o sistema por hora esta isolado, uma ilha como ele disse, eu não sei o servidores de login estão funcionado, isso é montando corretamente todos os sistemas de arquivo que os usuários vão usar. Por outro lado, do nosso ponto de vista, uma vez que o sistema é capaz de rodar as aplicações, ele esta tecnicamente pronto. O resto é uma configuração que não depende mais da gente. O cliente tem que dizer como as coisas devem funcionar, fazer a configuração da sua rede, etc. Claro que isso depende do contrato que foi assinado. Mas isso é caso a coisa desande e seja necessário ir a justiça. E ninguém quer isso. Tudo isso só para dizer que ainda tem muito trabalho pela frente.

Tuesday, 1 November 2011

Em Stuttgart

Retomando o blog após um longo inverno. O último post havia sido sobre os preparativos para a vaga em Stuttgart. No fim, deu certo. Estou em Stuttgart desde de julho de 2011.

Honestamente ainda não tenho uma opinião sobre a cidade. É limpa, civilizada, silenciosa, mas falta alguma coisa. Tenho a impressão que a cidade não tem alma. Depois de Londres e Sevilla, Stuttgart é vazia. Talvez daqui um tempo quando eu esteja mais integrado ao local, eu mude de idéia.

Um problema serissíssimo é a barreira da língua. Alemão é muito difícil. Fiz um mês de curso no IFA, foi muito bom, mas depois passei 3 semanas nos EUA, e esqueci quase tudo. Durante a instalação só se falou em Inglês! Assim fica difícil. Agora estou com uma professora particular, mas eu precisava estudar um mais.

O trabalho é muito interessante. Às vezes acho que nasci para esse trabalho. Mas o último mês foi cruel. A rotina foi dura. Pelo menos a máquina foi entregue no prazo. Agora vai começar a parte mais de administração propriamente dita. Que também não vai ser bolinho.

Sunday, 22 May 2011

Comprando um sapato

O item que me faltava para a entrevista era um sapato. Estava tranquilo porque pensei que seria a parte fácil da história. Ledo engano. Parece que todos os homens de Sevilha calçam 44. Coisa incrível. É quase impossível achar um sapato decente neste número. Em geral os sapatos sociais estão na casa dos 100€. Por fim escolhi comprar um modelo na Zara porque é quase um sapatênis. Tem um sola muito fina o torna muito confortável. Pensei no quanto vou ter quer andar por Madrid e optei por conforto.

Mas tem uma história por trás dessa compra. Quinta e sexta feiras estive pelo centro procurando por sapato que me agradasse e coubesse no meu bolso. Quando finalmente me decidi por esse modelo da Zara. Descobri que não tinha meu número. O cara não me disse nada alem do "não temos". Conversando com o Felix, me sugeriu que fosse ao centro comercial em Nervion. Chegando lá, após verificar em outras lojas, fui a Zara para descobrir que eles não tinham o número. O vendedor me disse que talvez em "Los arcos" tivesse. Pensei comigo, não faço idéia onde fica isso, vou ao centro compro no "El Corte Inglês". Por azar tomei o ônibus na direção errada e fui parar em "Torreblanca". Ali vi o que no Brasil hoje chamamos de "comunidade", um eufemismo para favela. Sim, ali, vi com meus próprios olhos uma favela na Espanha. Durante o caminho um senhor muito falante foi me contando a sua vida e antes de descer do ônibus me mostrou qual era sua casa. OK. Fui até a parada final em Torreblanca. Na volta vejo que o ônibus passa em frente ao tal Shpping Center Los Arcos. Assim, ja que o destino tinha me dado essa oportunidade, resolvi tentar a sorte no Shopping. O shopping em si é bem simples. Tem só dois andares e é bem pequeno. Mas a Zara tinha o tal sapato. E assim pude encerrar minha busca. Mas não antes de passar pela vendedora mais fria que consigo me lembrar, um robô teria sido melhor. E depois reclamam do desemprego.

Agora só falta pegar a calça que ficou para fazer barra e já estou pronto para minha entrevista em Madrid.